Copyright © Palavra-poeta
Design by Dzignine
24 de dezembro de 2010

Essência

Olá! Galera, gostaria de pedir desculpas devido a minha looonga ausência no blog. Escrevi algumas poesias durante a minha ausência, mas são poesias um pouco “desabafantes”, aquelas que a gente escreve apenas para que nós mesmos entendamos um pouco de nós mesmos. Bem, eu faço isso com as poesias. São um modo pelo qual eu consigo entender meus sentimentos e extravasar um pouco deles.
Essa poesia que eu vou postar hoje é uma poesia também das que eu disse acima, mas é uma poesia que eu gostaria de partilhar com todos pois é uma poesia sobre tudo que nós, os “verdadeiros”, sentimos. Não estamos vivendo a toa, galera. Estamos vivendo para fazer daqui um mundo melhor, dia a dia, quebrando tabus, derrubando velhos preconceitos, destruindo mitos. Quem sabe daqui a alguns anos nossos netos, bisnetos vivam em um mundo onde todos possam se amar, independente do sexo, e esse mundo foi plantado por nada menos do que nós! Sim!!


16 de dezembro de 2010

Sem conjunções

Mundo.
Pessoas. Cidades. Ruas. Casas. Famílias.
Eu. Eu sinto. Eu vejo. Eu tento.
Caminho. Me perco. O mundo tão grande se fecha. Se abre. Dá esperanças. O vento leva embora.
Eu. Eu sinto. Eu vejo. Eu tento.
Amor. Dizem que preciso. Acredito. Luto. Me perco. O mundo tão grande se fecha. De novo.
Eu. Eu canso de sentir. Eu canso de ver. Eu canso de tentar.
Ele. Ele ainda está aqui. Ele ainda não se foi. O que acontece? Acontece o que?Comigo? Com ele?
Confuso. Como um poema. Sem conjunções. Eu me sinto.
12 de dezembro de 2010

Quando nossos pais se tornam “os inimigos”

A adolescência chega em nossas vidas e com ela o despertar da nossa sexualidade. Talvez com alguns antes mesmo da adolescência, com outros já na fase adulta, mas em algum momento de nossas vidas nos damos conta de que o que é considerado certo pela nossa sociedade não nos interessa e a partir desse momento é como se o mundo todo começasse uma guerra contra nós.
Tudo começa dentro de casa. Para alguns, o que mais machuca, o que mais dói é saber que não somos aquilo que nossos pais esperavam de nós, que eles irão ficar tristes, até mesmo revoltados, por sermos o que somos. Muitas pessoas resolvem adentrar nos chamados “namoro de fachada”. Aquele garoto gay e sua amiga lésbica fazem uma aliança para evitar a fadiga das intermináveis perguntas sobre os namorados/namoradas em casa. Outros mesmo resolvem namorar pessoas do sexo oposto para ver se conseguem fugir desse desejo pelo “proibido” ou também para não magoar os pais.
9 de dezembro de 2010

Tirem-me daqui…

05/12/2010 - 22h15

Polícia investiga nova agressão por homofobia na avenida Paulista

Publicidade
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
 
16/11/2010 - 20h14

Associação diz que um homossexual é morto no país a cada dois dias

Publicidade
DE SÃO PAULO
 
09/12/2010 18h59 - Atualizado em 09/12/2010 19h25

Câmeras registram mais um ataque a gays na região da Paulista

Agressor usou um soco inglês ao atacar vítimas.
Designer, de 32 anos, sofreu nove pontos no rosto ao levar soco.

Do G1 SP

5 de dezembro de 2010

Mistério

2088139508_efd2db25ca 

Não sei se é a calma que rege minha alma
Ou um desespero profundo,
Disfarçado em cansaço.
Na maioria das vezes acho que é a sede...
Tenho sede de viver


E tenho sede de felicidade

Antes eu não esperava nada além da morte
E hoje quero uma vida profunda
Tudo muda, tudo muda!


Os lábios tocando os lábios
A pele roçando, suando e se movimentando
Em outra pele
E as mãos, rápidas, percorrendo toda a extensão, lentamente
Ambos se saciando, se devorando
O proibido por mim esperado
Para que a calma desesperadora pare de me devorar